Filme brasileiro trans, 'Mãe Só Há Uma' é bem recebido em Berlim

Novo longa de Anna Muylaert é baseado em história real de garoto sequestrado na maternidade

Publicado em 14/02/2016
Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert, conta história de Pierre, que se descobre transexual
Naomi Nero, em sua estreia no cinema como protagonista de 'Mãe Só Há Uma'

Anna Muylaert nem bem terminou de colher os louros por Que Horas Ela Volta? e já recebe aplausos por Mãe Só Há Uma, que estreou no Festival de Berlim esta semana, na mostra Panorama, com aprovação do público.

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A primeira cena do filme e o cartaz acabam de ser divulgados para o mercado internacional. Lá fora a produção se chamará "Don't Call Me Son". 

O longa acompanha a trajetória do adolescente Pierre (interpretado por Naomi Nero), que foi roubado da maternidade quando bebê e agora conhece sua família biológica. Um componente importante da história introduzido no filme é a autodescoberta da identidade transgênero da personagem.

O filme é baseado na história do garoto Pedrinho, que foi roubado na mesma situação em 1986, em Brasília, e foi encontrado 16 anos depois em Goiânia. Este caso também inspirou Aguinaldo Silva para escrever a trama de uma das vilãs mais amadas da teledramaturgia, Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) na novela Senhora do Destino (2004).

No longa de Anna Muylaert, as mães - biológica e sequestradora - são vividas pela mesma atriz, Dani Nefusi, e o pai biológico, machista, que entrará em conflito com Pierre, é interpretado por Matheus Nachtergaele. O filme ainda não tem data de estreia para chegar aos cinemas brasileiros.

Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert, filme trans faz sucesso em Berlim

 


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