Dilma vai ao 2º turno sem compromissos pró-LGBT no Executivo

Candidata só defendeu criminalização da homofobia, que depende do Congresso Nacional

Publicado em 06/10/2014
Dentre Marina, Aécio e Dilma, no primeiro turno, a presidente já tinha o pior programa para LGBT

Você sabe dizer que Dilma Rousseff fará, se ganhar as eleições, em prol de LGBT na educação? Na saúde? Na segurança pública? Em relação ao trabalho? No turismo? Não saber a resposta não é culpa sua. A candidata entra no segundo turno sem nenhum compromisso no Poder Executivo com o segmento. 

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Dilma, que decidiu não lançar programa escrito no primeiro turno, disse que suas metas seriam explicitidas em entrevistas e no horário eleitoral. Aí, a única medida que ela apresentou foi criminalizar a homofobia. Entretanto, essa medida não depende da presidente diretamente.

A criminalização precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Fica então o horizonte em que Dilma tentará mobilizar sua base legislativa para aprovar a lei e que a mandatária daria sua sanção. No primeiro mandato, a presidente moveu sua base para fazer o contrário: enterrar a PLC 122/06.

Entretanto, no que depende exclusivamente de Dilma, ações no Poder Executivo, não há uma fala sequer. O movimento LGBT exige compromisso contra homofobia nas escolas, poder deliberativo ao Conselho Nacional LGBT, ações em segurança pública, atuação efetiva em DST/Aids, mais investimento na promoção do turismo gay dentre outras demandas. 

Criticada por muitos LGBT no primeiro turno, Marina Silva (PSB) tinha vários promessas por escrito pró-LGBT, com ações na educação, na capacitação profissional e na saúde, por exemplo. Aécio Neves também possui ações pró-LGBT no programa de govervo, divulgado em texto. 


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