Você sabe dizer que Dilma Rousseff fará, se ganhar as eleições, em prol de LGBT na educação? Na saúde? Na segurança pública? Em relação ao trabalho? No turismo? Não saber a resposta não é culpa sua. A candidata entra no segundo turno sem nenhum compromisso no Poder Executivo com o segmento.
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Dilma, que decidiu não lançar programa escrito no primeiro turno, disse que suas metas seriam explicitidas em entrevistas e no horário eleitoral. Aí, a única medida que ela apresentou foi criminalizar a homofobia. Entretanto, essa medida não depende da presidente diretamente.
A criminalização precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Fica então o horizonte em que Dilma tentará mobilizar sua base legislativa para aprovar a lei e que a mandatária daria sua sanção. No primeiro mandato, a presidente moveu sua base para fazer o contrário: enterrar a PLC 122/06.
Entretanto, no que depende exclusivamente de Dilma, ações no Poder Executivo, não há uma fala sequer. O movimento LGBT exige compromisso contra homofobia nas escolas, poder deliberativo ao Conselho Nacional LGBT, ações em segurança pública, atuação efetiva em DST/Aids, mais investimento na promoção do turismo gay dentre outras demandas.
Criticada por muitos LGBT no primeiro turno, Marina Silva (PSB) tinha vários promessas por escrito pró-LGBT, com ações na educação, na capacitação profissional e na saúde, por exemplo. Aécio Neves também possui ações pró-LGBT no programa de govervo, divulgado em texto.