A intolerância não cede no Congresso. Deputados federais - 29 ao todo - apresentaram projeto de decreto legislativo, na quarta-feira 18, para vetar o uso de nome social em órgãos federais.
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Os parlamentares querem anular o Decreto nº 8.727, assinado em 28 de abril pela então presidente Dilma Rousseff, que garante a travestis e transexuais terem seu nome social reconhecido na administração pública federal.
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Dentre os propositores do Projeto de Decreto Legislativo de Sustação de Atos Normativos do Poder Executivo (PDC) nº 395/2016, estão velhos inimigos da cidadania LGBT, tais como João Campos (PRB-GO) e Marco Feliciano (PSC-SP), além do atual ministro do Trabalho do governo Temer, o pastor Ronaldo Nogueira (PTB-RS). Ao todo, assinam o documento parlamentares de 11 partidos (DEM, PHS, PR, PRB, PROS, PSB, PSC, PSDB, PTB, PTN e PV).
Veja a lista completa dos intolerantes:
- Alan Rick (PRB-AC)
- Anderson Ferreira (PR-PE)
- Carlos Andrade (PHS-RR)
- Carlos Gomes (PRB-RS)
- Diego Garcia (PHS-PR)
- Elizeu Dionizio (PSDB-MS)
- Eros Biondini (PROS-MG)
- Evando Gussi (PV-SP)
- Ezequiel Teixeira (PTN-RJ)
- Flavinho (PSB-SP)
- Geovania de Sá (PSDB-SC)
- Gilberto Nascimento (PSC-SP)
- Givaldo Carimbão (PHS-AL)
- João Campos (PRB-GO)
- Jony Marcos (PRB-SE)
- Marcelo Aguiar (DEM-SP)
- Marcos Rogério (DEM-RO)
- Missionário José Olímpio (DEM-SP)
- Pastor Eurico (PHS-PE)
- Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
- Paulo Freire (PR-SP)
- Professor Victório Galli (PSC-MT)
- Ronaldo Fonseca (PROS-DF)
- Ronaldo Nogueira (PTB-RS)
- Rosangela Gomes (PRB-RJ)
- Silas Câmara (PRB-AM)
- Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ)
- Takayama (PSC-PR)
- Tia Eron (PRB-BA)