Com histórico na luta pelos direitos arco-íris, a ativista trans Valéria Rodrigues é candidata à Câmara Municipal de São Paulo nas próximas eleições.
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Conselheira municipal LGBT da capital e presidente do Instituto Nice de Apoio a Mulheres TT, Valéria fala das dificuldades que enfrenta na disputa e por qual motivo escolheu o PCdoB para disputar o pleito.
Por que se candidatar a vereadora?
Eu decidi me candidatar após presenciar o massacre na votação do Plano Municipal de Educação no ano passado, onde nos TT éramos vistas como aberrações; "criações do demônio" eram as palavras que ouvíamos. Percebi que era hora de começar a ir atrás de espaços que também nos pertencem .
Por que escolheu o PCdoB?
Eu escolhi o PCdoB pela história e pela forma que trata a causa LGBT. Vi nesse partido esperança e gente que luta de verdade, tanto é que fui super bem recebida pela direção toda.
Qual sua principal bandeira?
A minha principal bandeira são os direitos humanos, sem eles não há muito o que se fazer por nossa população LGBT, pois somente uma secretaria de direitos humanos engajada de verdade poderá fazer muita coisa boa para nós, nos ouvir, dar atenção aos nossos projetos e ideias .
Qual tem sido sua maior dificuldade na campanha?
Até o momento é a falta de dinheiro para ajudar na divulgação e gastos básicos, tais como gasolina e alimentação. Para piorar, desde 6 de setembro estou em processo cirúrgico, no dia 12 fiz a cirurgia e estou em recuperação. Como a estratégia é panfletar, fica bem difícil.