Aaliyah faleceu há 19 anos, bem antes de boa parte das conquistas LGBT. E como a cantora se comportaria hoje sobre o assunto?
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Um seguidor do ex-cabeleireiro da estrela, Eric Ferrell, o questionou se ela estivesse viva se ela falaria abertamente contra as injustiças praticadas pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Ferrell respondeu que sim e aproveitou para contar uma história sobre os bastidores do filme Romeu Tem que Morrer, estrelado por Aaliyah em 2000, ao lado de Jet Li e Isaiah Washington.
"Ela tinha opiniões muito fortes sobre as questões sociais! Ela era uma aliada muito comprometida com a comunidade LGBTQ", contou o profissional.
"Certa vez, ela pressionou com muita força um colega ator que estava continuamente provocando um membro gay da equipe no set de Romeu [Tem que Morrer]."
"Como o homem tinha um estilo extravagante, o ator achou que era engraçado mirar nele. Bem, ela foi direto nele e o fez se desculpar na frente de toda a equipe."
Fãs perguntaram que tinha sido. O cabeleireiro, então, se limitou a dizer que não foram Jet Li, Antony Anderson nem Delroy Lindo.
Quando um fã escreveu que apostava que a cantora partiu pra cima de Isaiah Washintgon, Ferrell curtiu o comentário.
Washington tem histórico homofóbico. Em 2006, ele teria usado insultos homofóbicos para falar de T.R. Knight, que estava no elenco de Grey's Anatomy com ele. Meses depois, T.R. Kinght assumiu-se gay e Washington foi demitido da série.
Aaliyah morreu em um acidente de avião em 25 de agosto de 2001, aos 22 anos. Ela e sua equipe estavam em um pequeno avião deixando as Bahamas, onde gravaram o clipe de Rock the Boat, a caminho dos Estados Unidos. A aeronave caiu logo após a decolagem e todos as oito pessoas a bordo morreram.