A mãe de Francisco de Assis, o Maníaco do Parque, falou sobre as suposições de que o assassino seja gay ou transexual.
"Tudo mentira. Meu filho sempre foi macho. Havia fila de mulheres na porta da minha casa atrás dele", afirmou Maria Helena de Souza Pereira, de 77 anos, ao jornal O Globo.
Em julho, foram divulgados trechos da biografia de Assis escrita por Ulisses Campbell e que será lançada na Bienal do Livro, em setembro, em São Paulo.
A obra afirma que o serial killer é gay e que escolhia suas vítimas de acordo com a mulher que ele gostaria de ter sido. Laudo psicológico que o autor teve acesso aponta que Assis tinha conflito interno com sua identidade de gênero e autoimagem.
"Conversa fiada", prossegue Maria Helena a respeito do assunto. "Meu filho era disputado pelas meninas. Já disseram que ele namorou homens, travestis, homossexuais. Tudo mentira. Meu filho sempre foi macho. Havia fila de mulheres na porta da minha casa atrás dele. Francisco era um rapaz colorido, usava roupas chamativas, pintava o cabelo. Mas isso não fazia dele um homossexual."
Um dos assassinos em série mais famosos do País, Assis estuprou e matou ao menos sete mulheres e tentou assassinar outras nove entre 1997 e 1998. Seus crimes ocorreram no Parque do Estado (daí o apelido pelo qual ficou conhecido), na zona sul de São Paulo.
O assassino foi condenado a 285 anos de prisão e deve ser solto em 2028 já que pela lei brasileira ninguém pode ficar mais do que 30 anos preso.
O motoboy, hoje com 56 anos, está em uma penitenciária em Iaras (SP). Há décadas, Assis recebe cartas e visitas de muitas mulheres que se dizem apaixonadas por ele. Visitas íntimas, no entanto, estão proibidas.
Ao jornal, sua mãe diz que o melhor rumo para o filho, quando for solto, é morar em Portugal, onde vive uma de suas pretendentes.
Além do livro, ainda este ano devem ser lançados dois filmes sobre o serial killer - um de ficção e um documentário -, ambos pelo Prime Video.
