Única pessoa descendente do presidente argentino Alberto Fernández, Dyhzy assumiu-se pessoa não-binária e afirmou que solicitará documentação específica para este segmento. O fato ocorre no dia seguinte ao mandatário fazer norma reconhecendo esse sexo em toda documentação de identidade emitida no país.
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"Não me considero homem, me considero uma pessoa não-binária", teria dito Dyhzy, segundo a imprensa local, em suas redes sociais, na quinta-feira 22.
Estudante de design e drag queen, Dyhzy contou que pedirá modificação do nome e do sexo em seus documentos.
Na quarta-feira 21, seu pai fez decreto que garante a pessoas não-binárias no país o direito de colocar o "X" no campo sexo, como opção a "masculino" e "feminino".
Oposição ao presidente tem dito que o caso ocorrido na família impulsionou o governo a fazer a norma.
"Quando o Estado reconhece uma lei, essa lei vai se naturalizando. Hoje não é diferente, não chama a atenção ver um casal homossexual se casando, pois se aprovou o matrimônio igualitário. Esse tipo de direito é necessário ser reconhecido pelo Estado. Mais do que falta, as pessoas precisam primeiro se descontruir, mais gente vai naturalizar isso. Obviamente que existe gente do mal: transfóbica, homofóbica", afirmou Dyhzy.
A drag queen também falou que não se identifica com seu nome de batismo: "Nunca na minha vida tive identificação com aquele nome", disse.
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