O Sesc Belenzinho ficará mais arco-íris em março. O espaço apresentará mostra definida como de arte e diversidade de gênero com quatro documentários e um longa de ficção.
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Todos os documentários serão exibidos às terças-feiras, sempre às 19h. O primeiro deles é Paris is Burning (1990), no dia 6. A produção norte-americana, de Jennie Livingston, mostra o surgimento do voguing nos clubes e bailes da Nova York do fim dos anos 1980.
A partir da semana seguinte entram três brasileiros. No dia 13 está programado São Paulo em Hi-Fi(2013), no qual Lufe Steffen faz uma viagem de volta ao passado na cena gay paulistana das décadas de 1960 a 1980. O filme conta com depoimentos de pessoas que fizeram ou viveram a cena LGBT da época e imagens raras das boates.
Divinas Divas (2016), de Leandra Leal, será exibido no dia 20. O longa presta homenagem às primeiras travestis dos palcos brasileiros, como Rogéria e Jane Di Castro, que falam de suas vidas e carreiras, enquanto se reúnem para ensair show no mesmo teatro, o Rival, no Rio de Janeiro, em que se apresentaram 50 anos antes.
O último doc a ser mostrado é Meu Corpo É Político (2017), de Alice Riff, no dia 27. A produção foca em LGBT moradores da periferia de São Paulo, como a rapper Linn da Quebrada, e levanta questões como os direitos e luta da população trans.
A única ficção na mostra é Corpo Elétrico(2017), que será exibida no sábado 10, às 19h. O filme acompanha o dia a dia de um jovem que trabalha em uma fábrica de roupas no Centro de São Paulo, enquanto sai com homens e reflete sobre o futuro. Após a sessão haverá bate-papo com o diretor Marcelo Caetano e o pesquisador, curador, crítico e professor de cinema Rodrigo Gerace.
Todos os filmes são recomendados para maiores de 18 anos e têm entrada gratuita. O Sesc Belenzinho fica à Rua Padre Adelino, 1.000, Quarta Parada (metrô Belém).