'Pink Star': Satyros estreiam peça sobre pessoa agênero

Espetáculo, que conta história de Purpurinex, faz temporada até 16 de dezembro

Publicado em 24/11/2017
Pink Star, peça nos Satyros
Espetáculo é 100º dos Satyros e aborda a Teoria Queer. Fotos: André Stefano

A pessoa mais livre que já existiu. Assim é definida Purpurinex, protagonista do espetáculo Pink Star que estreia nesta sexta-feira 24 no Estação Satyros.

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Agênero (uma das definições para quem não se encaixa dentro de nenhum gênero nenhum), Purpurinex, no ano 2501, faz parte do primeiro quadrisal legalizado do universo junto com a drag queen Kátia Veroska, a ex-freira Rita de Cássia e a robô erótica Gina Made in China.

Purpurinex é herdeira do maior diamante rosa conhecido, o Pink Star, e é assassinada no momento em que traça sua fuga para outra galáxia, em direção a Shiralea VI. O espetáculo busca reconstituir sua trajetória a fim de desvendar o enigma de sua morte. 

Com referências à cultura pop, Pink Star é a 100ª produção do grupo Os Satyros. Escrito por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, o texto aborda as relações da pós-família com as questões de gênero e a Teoria Queer, a partir de textos teóricos de Judith Butler e Paul B. Preciado, dentre outros.

O elenco da peça é formado por artistas de várias identidades de gênero – cisgêneros, transgêneros, agêneros e não binários – e orientações sexuais – heterossexuais, homossexuais, demissexuais e bissexuais – que contribuíram com suas próprias experiências pessoais para a construção do trabalho.

O espetáculo faz temporada às sextas e sábados até 16 de dezembro. Mais informações você tem em nossa Agenda clicando aqui.

Pink Star

 


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