Morreu, aos 78 anos, na segunda-feira 5, a cantora Raffaella Carrà.
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"Raffaella nos deixou. Ele foi para um mundo melhor, onde sua humanidade, sua risada inconfundível e seu talento extraordinário vão brilhar para sempre", disse seu ex-companheiro Sergio Japino, que também foi seu coreógrafo por vários anos.
A artista fez mais de 20 filmes entre os anos 1950 e 1980, mas foi como cantora, a partir de 1970, que atingiu fama mundial. Além de Itália e Espanha, seus maiores fã-clubes estavam na América Latina, em países como Argentina, México e Chile.
Dentre inéditos e coletâneas foram 25 álbuns lançados - em italiano e em espanhol.
Em 1978, a canção Lucas a ajudou a se tornar um ícone gay. A letra diz: "Lucas, Lucas, onde você se meteu? Te vi abraçado a um desconhecido, não sei quem era, talvez um velho amigo".
Referência na moda e voz pela igualdade feminina, Raffaella continuou amealhando legião de fãs pelas décadas seguintes.
Em 2017, a artista recebeu o Prêmio World Pride, em Madri, pela sua contribuição na luta pelos direitos LGBT.
"O caminho para a igualdade não está completo. O amor é fundamental na vida e você é livre para dedicá-lo a quem quiser", disse a cantora no evento.
Raffaella morreu vítima de câncer de pulmão. Ela nunca foi casada oficialmente e não teve filhos.