Única vereadora abertamente bissexual de São Paulo, Luana Alves (Psol) denunciou como racista comportamento da Polícia Militar de São Paulo.
Na quarta-feira 3, Luana disse que chegava ao protesto contra o fim da gratuidade para idosos entre 60 e 64 anos no transporte público na cidade quando foi parada por policiais.
"Não peço tratamento especial por ser vereadora", escreveu a parlamentar em seu perfil no Twitter. "A questão é que pessoas brancas não foram revistadas, mas eu e minha equipe (todos negros) fomos parados e revistados."
Ela continua: "Além disso, como parlamentar, estou no meu dever ao comparecer em uma manifestação de interesse do povo!"
Luana foi eleita em novembro passado com 37.529 - a 14ª vereadora mais votada da capital - e é lider do Psol na Câmara Municipal.
Em dezembro, em ação conjunta, a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado anunciaram fim da gratuidade para idosos entre 60 e 64 anos nos ônibus municipais e intermunicipais. O benefício existia na cidade desde 2013. Para idosos acima de 65 anos, nada mudou.
Acabei de chegar no ato contra a restrição do passe para idosos de 60 à 65 anos. Muitos PMs, revistando as pessoas. Inclusive eu, mesmo me identificando como vereadora, tive minha bolsa revistada. É assim que @brunocovas e @jdoriajr tratam a luta pelos direitos dos idosos de SP!
— Luana Alves (@luanapsol) February 3, 2021
Não peço tratamento especial por ser vereadora. A questão é que pessoas brancas, não foram revistadas, mas eu e minha equipe (todos negros) fomos parados e revistados. Além disso, como parlamentar, estou no meu dever ao comparecer em uma manifestação de interesse do povo!
— Luana Alves (@luanapsol) February 3, 2021