Causou revolta em ativistas e comunidade LGBT em geral a retirada de bandeiras arco-íris do Theatro Municipal, na quarta-feira 14.
Nos últimos já havia se estabelecido uma tradição do principal palco de espetáculos de São Paulo ficar ostentar as bandeiras até o fim de junho, o Mês do Orgulho LGBT.
Organização que tem contrato com a Fundação do Theatro Municipal para gerar o espaço, a Sostenidos discordou da iniciativa.
Em troca de e-mails revelada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a entidade alertou que não havia condições seguras para retirar as flâmulas por causa das chuvas.
Meia hora depois, o diretor geral da Fundação, Abraão Mafra, foi, junto com outros funcionários, retirar as bandeiras.
"A Sustenidos apoia a causa LGBTQIA+ em todos os projetos e equipamentos sob sua gestão, e vem buscando formas de aprimorar continuamente o tratamento do tema institucionalmente", informou a organização social.
Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura diz que a remoção da bandeira "se deu pelo fato da rotatividade das atividades do espaço, sendo necessárias alterações constantes em sua fachada, propiciando assim o regular andamento das atividades".
"A remoção da bandeira que estava alocada nas estruturas Theatro Municipal foi feita após diversas celebrações em torno dos direitos da comunidade LGBTQIA+", prossegue a pasta.
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