Em meio a um dos bairros mais nobres de São Paulo funciona um espaço que abriga exclusivamente homens gays em situação de vulnerabilidade.
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O Centro de Acolhida Hotel 9 de Julho fica no número 4.506 da avenida que lhe dá o nome, no Jardim América, e completou um ano nesta sexta-feira 31.
A iniciativa é de Alberto Silva, o criador da Casa Florescer, exclusivamente para mulheres trans e travestis, aberta em 2015 e que já ganhou outras unidades na capital, incluindo uma com foco em homens trans.
Em um belo casarão sem muros à frente, o espaço tem capacidade para acolher até 60 homens. Há cozinha, área de recreação e jardim, dentre outras áreas, no térreo. Os quartos ficam no andar superior.
Ali, eles recebem orientação de equipe formada por sexólogo, psicólogo, assistentes social e técnico e orientadores socioeducativos para que consigam se reerguer em sua vida pessoal e profissional.
Gerida pelo psicólogo Tony Nicácio, a casa está vinculada à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) da Prefeitura de São Paulo e à Coordenação Regional das Obras de Produção Humana (CROPH).
Ao Guia Gay, Alberto explicou que não há prazo máximo de permanência no local.
"Dentro da rede não existe um prazo. Existe, sim, o desenvolvimento do PIA - Plano Individual de Atendimento -, que é essa orientação e encaminhamento de psicologia social para pessoa que está sendo acolhida, para documentação, educação, saúde, trabalho, dentre outras coisas", afirmou.
Atualmente o espaço está operando com sua capacidade total de abrigados e todos os homens ali são encaminhados por meio de órgãos de assistência da Prefeitura.
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