Nenhum partido político este ano vive um crise como a do PSL. Dentre as mudanças na legenda está novo posicionamento em relaçao à comunidade LGBT.
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Segundo o blog da jornalista Cristiana Lôbo, da GloboNews, o Partido Social Liberal quer se reposicionar no espectro ideológico.
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O partido continuará a ser de direita, mas de "direita moderada", de acordo com o deputado Junior Bozella (PSL-SP).
Nas últimas semanas, o partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro se elegeu, entrou em confronto direto com o mandatário do País e seus filhos.
À jornalista, Bozella revelou que o objetivo da legenda é ser liberal na economia, mas com inflexão ao cento no que diz respeito aos costumes para, nas palavras dele, "respeitar as diferenças".
O deputado afirmou ainda que o "novo PSL" se diferenciará do partido que elegeu o presidente porque passará a ser uma legenda "não olavista", numa referência ao ideólogo Olavo de Carvalho, que tem bastante influência sobre a família Bolsonaro.
Ainda segundo Bozzella, o "novo PSL" não entrará em confronto com temas ligados aos grupos LGBT nem com temas como o Escola Sem Partido. Mas, ressalta o deputado, continuará um partido de direita.
O "racha" com a família Bolsonaro é tão grande que a legenda não quer que o presidente se candidate à reeleição por meio dela. A ideia é ter outro nome para disputar a presidência do País e o mais comentado atualmente é da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), até então, cogitada para a Prefeitura de São Paulo.
Joice foi destituída do cargo de líder do governo no Congresso após assinar lista que apoiava o deputado Delegado Waldir (PSL-GO) para se manter como líder do PSL. Ela e outros membros do PSL não compraram a ideia de dar a liderança da legenda ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).