Não houve tiro em suposto atentado contra Carolina Iara, diz polícia

De acordo com investigação, som veio de fogos de artifício na casa de integrante de chamado 'mandato coletivo'

Publicado em 03/04/2021
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Polícia averigua se caso ocorrido com Carolina Iara tem relação com outras denúncias

A Polícia Civil de São Paulo concluiu que o suposto atentado à casa de Carolina Iara, integrante do chamado "mandato Bancada Feminista", do Psol, na Câmara Municipal de São Paulo, foi realizado com fogos de artifício e não com tiros de arma.

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Em 26 de janeiro, Carolina e seus familiares relataram terem ouvido disparos de arma de fogo e notaram marcas na parede. Ela trocou temporariamente de residência como medida de segurança.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou que não houve tiros e que aguarda laudo pericial sobre marcas de bala encontradas.

Em nota, a Bancada Feminista disse que "caso a conclusão do inquérito seja confirmada, respira mais aliviada porque uma de suas integrantes não sofreu um ataque com arma de fogo. No entanto, consideramos que não deve ser naturalizado o fato que bombas sejam jogadas em frente à casa de uma parlamentar".

Oficialmente, Iara, que é intersexo, não tem cargo eletivo. Ela se autodenomina covereadora, categoria inexistente na Justiça Eleitoral. A detentora do mandato é Silvia da Bancada Feminista.

Segundo o G1, a polícia ainda investiga se o episódio registrado em frente à casa de Carolina tem relação com outras duas denúncias de atentados feitas pela vereadora Erika Hilton e a integrante do mandato coletivo Quilombo Periférico Samara Sosthene, ambas transexuais e do Psol.

No mesmo 26 de janeiro, Erika denunciou que um homem tentou invadir seu gabinete e a perseguiu. O homem disse a assessores da parlamentar que estava sendo processado por Erika por ter feito ameaças a ela nas redes sociais. Na ocasião, ele queria entregar carta com pedido de desculpas.

Em 31 de janeiro, Samara relatou à polícia ter ouvido disparo em frente à sua casa. O relato foi corroborado por testemunha.


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