Morreu nesta segunda-feira 1, em São Paulo, a ativista pelos direitos LGBT Brunna Valin.
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Transexual e soropositiva, Bruna foi uma grande liderança na luta especialmente das pessoas transexuais e com HIV.
Natural de Fernandópolis, no Noroeste paulista, Bruna foi voluntária e funcionária do Grupo de Amparo ao Doente de Aids (Gada), em Amparo (SP) e peça-chave na fundação da Associação de Travestis e Transexuais do Interior (Artis).
A ativista também foi vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde e representou o Estado de São Paulo na Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (TransBrasil). Atualmente era colaboradora do Grupo Pela Vidda/SP, orientadora socioeducativa no Centro de Referência da Diversidade (CRD) e diretora do Fórum das ONG/Aids do Estado de São Paulo.
Bruna estava com 45 anos e faleceu no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
Em nota, o Fórum das ONG/Aids do Estado de São Paulo lamentou sua morte. "Fica a boa lembrança de tantas batalhas vencidas e de sua capacidade de superação e a certeza da continuidade do trabalho, de inclusão social e construção de um mundo mais justo e mais diverso, é a melhor forma de honrar sua memória", escreveu a entidade.
Assessora da Unaids Brasil, Ariadne Ribeiro também se pronunciou sobre a partida precoce de Bruna.
"Que dor é a despedida de grandes almas! Que tristeza nos causa a partida de quem tanto amamos! Brunna sempre será pra mim uma grande referência", escreveu Ariadne.
