Mais de 130 coletivos organizadores de paradas do orgulho LGBT divulgaram carta em que cobram apoio do governo federal.
"Reivindicamos que os ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania, Educação, Cultura, Saúde, Trabalho e Emprego, Meio Ambiente e Mudança do Clima, Justiça e Segurança Pública, e demais órgãos afins do governo federal se comprometam com a agenda afirmativa de fortalecimento e valorização das paradas do orgulho LGBTI+ como promotoras importantes de direitos humanos", diz trecho do documento.
Intitulado "Carta das organizações de paradas do Orgulho LGBTI+ no Brasil", o texto foi elaborado durante o 4° Encontro Brasileiro de Organizações de Paradas, realizado em 9 e 10 de junho de 2023 dentro da programação da 27ª Parada do Orgulho de São Paulo.
Dentre as marchas e festivais que assinam o documento estão Brasília Orgulho, Fórum LGBT de Pernambuco, Associação da Parada do Orgulho LGBT de Goiás, Parada Livre de Porto Alegre e Parada pela Diversidade Sexual do Ceará.
Também com cobranças junto aos governos estaduais, distrital e municipais, a carta fala da importância das marchas.
"A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, com 3 milhões de pessoas, é a maior do mundo. O Brasil, com 275 marchas realizadas em 2022, é o segundo do globo em número desses atos. Há passos e gritos no cerrado, nos pampas, na caatinga, no pantanal, na Amazônia em grandes, médias e pequenas cidade."
Em julho, o governo Lula lançou edital para projetos LGBT para o qual paradas podem pedir apoio financeiro.