O Ministério dos Direitos Humanos, articulador dos temas LGBT nos últimos anos, pode ser comandado por alguém considerado inimigo da comunidade.
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No governo de Jair Bolsonaro (PSL), a pasta deve se unir ao Ministério do Desenvolvimento Social e um dos nomes cotados para assumi-la é o do senador Magno Malta (PR-ES).
Segundo a Folha de S.Paulo, comenta-se em Brasília que Malta pode rebatizar a pasta como Ministério da Família.
"O próprio Magno Malta teria usado o termo, segundo duas pessoas com quem ele esteve e com quem a Folha conversou", diz a reportagem. A assessoria do senador nega.
Malta também é cantor gospel e pastor evangélico e está no Senado desde 2003. Nas eleições de outubro ele não conseguiu se reeleger para um terceiro mandato (cada mandato no Senado tem duração de oito anos).
Em 2015, no púlpito do plenário, Malta disse: "Fui eleito pelos que acreditam em família nos moldes de Deus, macho e fêmea. Fora isso é anomalia."
Ele também lutou para que um projeto de lei que tratava da criminalização da homofobia, da ex-deputada Iara Bernardi (PT), não fosse aprovado.