Fundador do app gay Scruff diz que sofria bullying na escola

'Isso me fez mais forte. Me ajudou a me tornar um sucesso', diz empresário

Publicado em 25/10/2016
Johnny Skandros, fundador do app gay Scruff, diz que sofria bullying no colégio
Skandros fundou o Scruff em 2010 e o nomeou ao perceber moda de barbas por fazer dentre gays

Hoje empresário milionário no mercado gay, Johnny Skandros já sofreu bullying e foi humilhado por causa de sua orientação sexual.

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"Os alunos faziam isso [xingamentos e agressões] em frente aos professores que não tomavam nenhuma atitude", contou o cofundador do app de encontros Scruff, que possui mais de 10 milhões de usuários em todo o mundo, sobre seus tempos de colégio, em Las Vegas, Estados Unidos.

"Se não fosse por meus três amigos na escola, teria sido muito mais difícil lidar com eles [os homofóbicos]", disse Skandros, ao Review Journal, sobre os colegas Misha Vansluis, Vanessa Brennan e Zar Zanganeh, a quem ele contou ser gay na adolescência e continuam seus amigos até hoje.

Skandros estudou cinema na Califórnia e seis anos de marketing em Nova York. Em 2010, ele se uniu a Eric Silverberg. Ambos queriam fazer algo pela comunidade gay, segundo a reportagem, e decidiram-se por um app. O empresário percebeu que muitos gays que frequentavam bares gays hipsters estavam com a barba por fazer. Daí surgiu o nome Scruff.

O dono do aplicativo diz que mesmo sabendo que muitos são derrubados pelo bullying e chegam até mesmo a tentativas de suicídio, em seu caso, teve efeito contrário. "Eu estou feliz", disse. "Isso me tornou mais forte. Me deu combustível para me tornar um sucesso."


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