O campus do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, teve uma noite bem movimentada.
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Na segunda-feira 18, alunos fizeram uma vigília pela morte de Scout Schultz, estudante não-binário, intersexo e bissexual, morto pela polícia no sábado 16.
Segundo a CNN, a universidade declarou que o encontro era pacífico. Cerca de 20 minutos depois, no entanto, um grupo de cerca de 50 pessoas marchou com cânticos em direção à sede da polícia no campus.
Um carro da polícia teve pára-brisa quebrado e foi queimado. Imagens mostram estudantes mantidos no chão por policiais. Três alunos foram presos e dois policiais tiveram lesões.
Schultz foi encontrado pela polícia na noite do sábado no campus com uma faca na mão. Policiais pediram que ele soltasse a arma e ele gritou: "Atirem em mim". A polícia atirou e ele morreu meia hora depois.
Alunos e familiares não entenderam porque os policiais não usavam armas não-letais no confronto. Schultz já havia tentado o suicídio há dois anos, passado por depressão e acredita-se que ele teve um surto. O estudante era um líder da comunidade LGBT da universidade.