A vereadora Erika Hilton (Psol), primeira mulher trans e ser eleita para a Câmara Municipal de São Paulo, irá processar 50 pessoas que teriam feito ameaças transfóbicos e racistas contra ela nas redes sociais.
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Dentre os xingamentos, reunidos pela defesa da vereadora, estão termos como "raça imunda", "ser desprezível", "vagbunda", "jumenta", "traveco" e "cabelo desse serve para tirar ferrugem de ferro".
Segundo a colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a ação pede que Twitter, Facebook e Instagram informem dados dos perfis. A ação pede R$ 10 mil por danos morais aos responsáveis.
Erika usará o valor para pagar retificação de nome e gênero de pessoas trans em vulnerabilidade até que a gratuidade esteja prevista em lei.
"Quando uma mulher negra e travesti passa a ocupar função de prestígio, ataques em redes sociais são utilizados como tática de intimidação", afirma a ação, que tem representação do escritório Claro e Serrano.
