Único deputado gay assumido da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na atual legislatura, Douglas Garcia foi expulso do PSL na noite da quarta 15. O parlamentar é apoiador irrestrito do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).
Curta o Guia Gay São Paulo no Facebook
De acordo com o partido, a razão foram ataques de Garcia ao Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros. O deputado estadual Gil Diniz também foi retirado dos quadros da agremiação política.
“O PSL tem, em seus princípios históricos, a defesa da democracia e o fortalecimento das instituições como fundamentos inalienáveis, pelos quais todos que optem por se filiar ao partido tem ciência clara e ampla”, disse a legenda.
Os dois já estavam suspensos do partido por causa das investigações do STF por suposto envolvimento na disseminação de fake news. Ambos podem continuar a votar na Alesp. Apenas não podem exercer funções em comissão, por exemplo.
Em nota, Douglas afirmou que estava com processo na Justiça Eleitoral para desfiliação justificada do partido, o mesmo que elegeu Bolsonaro. A expulsão agora seria, como ele argumenta, retaliação.
Em vídeo, Douglas disse ser vítima de perseguição política por ser conservador, algo que ele afirma que não deixará de ser.