Estudantes travestis e transexuais com menos de 18 anos de idade poderão utilizar nome social nas escolas do Paraná.
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A decisão foi aprovada pelo Conselho Estadual de Educação do Estado no último dia 20, três anos após o pedido ser formalizado pelo Grupo Dignidade, entidade LGBT sediada em Curitiba.
De acordo com comunicado assinado pelo diretor-executivo da organização, Toni Reis, o pedido foi feito em agosto de 2013 após recebimento da denúncia de uma estudante transexual de 16 anos que, por diversas vezes, teve sua identidade de gênero desrespeitada em um colégio estadual.
A importância da medida é explicada por Reis. "É justamente na faixa abaixo dos 18 anos que ocorrem os principais problemas com estudantes travestis e transexuais nas escolas e é quando mais precisam de políticas que promovam sua inclusão e permanência nos estudos."
À nossa reportagem, o ativista, um dos maiores especialistas do Brasil em educação e cidadania LGBT, disse desconhecer no Brasil medida com foco em nome social que seja mais abrangente que a obtida no Paraná.