Com menos direitos para trans que Brasil, Dinamarca quer avançar

Transfobia é crime na lei brasileira, mas não é no país referência em direitos humanos

Publicado em 13/09/2020
dinamarca lgbt trans
Ao contrário do Brasil, país escandinavo exige seis meses de espera para início da mudança de gênero

Sim, trata-se do país do primeiro país do mundo a legalizar a união civil entre pessoas do mesmo sexo, em 1989.

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Sim, é referência em direitos humanos, mas não, não é o paraíso e fica inclusive atrás do Brasil, um dos mais avançados do planeta em direitos arco-íris, em vários aspectos, principalmente para pessoas trans. Mas há vontade de mudar isso.

Depois de dois anos de discussões com o movimento LGBT, o Ministério da Igualdade de Oportunidades do país escandinavo apresentou propostas para serem transformadas em projetos de lei.

Uma das proposições quer acabar com o período de seis meses do chamado tempo de reflexão para a mudança de gênero nos documentos.

Enquanto no Brasil, uma pessoa trans pode ter essa modificação em uma visita ao cartório, na Dinamarca, o processo só começa com confirmação da vontade de fazer a troca 180 dias depois da entrada dos papéis.

Além disso, quer-se acabar com a necessidade de laudo médico para esse processo e incluir identidade de gênero na lei contra discriminação. Ambas as situações são realidade nas normas brasileiras.


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