O número de estudantes da rede de ensino estadual de São Paulo que pediram para usar o nome social aumentou em 187% entre julho de 2015 e abril deste ano.
Curta o Guia Gay São Paulo no Facebook
Segundo o jornal A Tribuna, neste período, 365 alunos aderiram ao nome social em listas de presença, por exemplo. O benefício está previsto por lei no Estado desde 2015.
De acordo com a reportagem, a Secretaria de Estado da Educação tem incentivado o uso de banheiros conforme a identidade de gênero dos estudantes e outras práticas que tornem o ambiente escolar menos excludente.
Uma outra pesquisa, divulgada em janeiro passado pela pasta, apontou que dos estudantes que pediram para usar o nome social até o fim de 2016, 77% são mulheres travestis e transexuais e 23% homens trans. A maioria disse estar matriculada na Educação de Jovens e Adultos (66%) e outros 34% no Ensino Fundamental ou Ensino Médio. Por idade, 23% disseram ter menos de 18 anos.
Para pedir o uso do nome social - aquele pela qual a pessoa é conhecida e se identifica e não o da certidão de nascimento - basta o estudante requerer à escola em qualquer época do ano - não precisa ser no início do período letivo. A unidade tem até sete dias para incluir o novo nome no cadastro de alunos que é válido apenas em documentos de ciruclação interna, como boletim e carteirinha.