A solidão do homem gay idoso é o tema do espetáculo Naquela Noite Eu Olhei pela Janela e Vi a Lua Morrer, que está em cartaz em São Paulo.
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No palco, o ator Ricardo Brighi, também autor do texto, apresenta homem de 65 anos preso em uma tarde no seu apartamento.
O personagem não tem nome, pode ser qualquer um de nós. Ele recorda o passado, questiona o presente e coloca em dúvida o futuro.
Dentro do baú, cada objeto tem sua essência. Alguns precisam ser descartados; outros, preservados.
Baseado em histórias reais e também ficcionais, o artista fala da perda em vários sentidos: da jovialidade, dos amores, do desejo, da volúpia.
"Escrevi o texto motivado pela paixão e pela vontade de me manifestar", explica Brighi.
"Ser a voz de centenas de gays solitários que, por conta da idade e do corpo físico 'imperfeito', são excluídos da possibilidade de amar, de ter com quem compartilhar dias mais felizes."
Ele conta que vasculhou entrevistas, estudos, reportagens. "A solidão é uma dor (ou não) que acompanha muitos gays, especialmente os mais velhos. Alguns aprenderam a conviver com ela e até gostam. Outros sentem o incômodo e a aflição da lacuna."
Com direção de Wesley Leal, o espetáculo cumpre temporada todos os domingos, às 17h, no Giostri Teatro, na Bela Vista, região central.
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