Com exposição, debates e oficinas, será realizada em 21 e de 25 a 27 de março edição on-line do Festival Bixanagô - Empoderamento e Estética Negra.
O foco do evento é discutir questões LGBT interseccionando com temas étnico-raciais e periféricos.
A data escolhida para início do festival, 21 de março, é quando se celebra o Dia Internacional contra a Discriminação Racial, que faz alusão ao massacre de Shaperville, na África do Sul, que resultou na morte de 180 jovens negros, na década de 1960.
"Bixanagô é basicamente uma palavra que constrói a identidade de bixas pretas periféricas", afirma o diretor-geral e idealizador do evento, Marcelo Morais.
Na abertura, exposição com curadoria das artistas Micaela Cyrino e Paulete Lindacelva, mostrará obras de nomes como Kerolayne Kemblin e Manauara Clandestina, ambas amazonenses.
Dentre os assuntos que serão debatidos nas rodas de conversa estão criminalização da cultura e das identidades periféricas; direitos e políticas públicas voltadas a LGBT, sustentabilidade econômica e economia criativa nas artes; ISTs, transmissão e prevenção; e prevenção combinada - novas tecnologias para o controle da aids.
Já as oficinas, com prioridade de participação para pessoas LGBT, se falará sobre quatro temas: "economia de quebrada", com mentoria para empreendedorismo; "meu corpo, meu templo", sobre cuidados e imunização pela boca; produção musical e processo criativo; e moda urbana e "identidade bixanagô".
Toda a programação do festival estará disponível no perfil Festival Bixanagô no Instagram.