Um dos clubes LGBT mais famosos de São Paulo retorna à cena noturna da cidade. Na próxima quinta-feira 1º será reaberta Aloka Club.
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Na nova página do clube nas redes sociais e no convite da festa, fala-se em "inauguração", porém, o local é o mesmo e o nome idem (trocou-se a letra "c" pelo "k"). Ao Guia Gay São Paulo, os responsáveis disseram que são novos donos.
Questionados sobre se foram feitas modificações na infraestutura e ambientação da casa, a resposta foi afirmativa, mas ressaltou-se que a "essência da casa" foi mantida.
O que pode-se esperar, então? Acessibilidade e banheiros para deficientes, dois bares novos, pisos novos e paredes reformadas, contaram a nossa reportagem.
O clube abrirá de quinta a domingo. Na semana de reabertura, haverá show de Silvetty Montilla (1/02), DJs Mau Mau e Luiz Pareto (2/02), DJ Roque Castro e novamente Silvetty (3/02) e Samuel Creme (4/02), dentre as atrações.
A casa foi fechada, em julho passado, às vésperas de completar 22 anos. Blocos foram concretados na entrada do clube pela Prefeitura após inúmeras reclamações de moradores e multas da administração municipal por ruídos. A notícia foi dada com exclusividade pelo Guia Gay São Paulo.
Ainda como "A Lôca", o clube foi o grande responsável pelo resgate dos anos 1980 no Brasil por causa da festa Grind, do DJ e produtor André Pomba, que tornou os domingos como parada obrigatória em São Paulo. Pouco depois, a festa Loucuras, às quintas, também se tornou famosa.
Por muitos anos, A Lôca foi o único clube LGBT do Baixo Augusta, quando a cena gay dividia-se entre Centro e Jardins (com algumas incursões por Moema, na Zona Sul). Após a chegada do Vegas, na Rua Augusta, em 2005, o bairro ganhou uma proliferação de endereços LGBT, com A Lôca se mantendo como matriarca da região.
Aloka Club - Rua. Frei Caneca, 916, Consolação. R$ 30 a R$ 50