O uso do nome social por travestis e transexuais no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2016 é quatro vezes maior do que há dois anos.
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Em 2014, 102 alunos transgêneros usaram o nome social na aplicação da prova. Um ano depois, o número passou para 278. Nesta edição do exame, serão 407 com nome social, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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De acordo com a Agência Brasil, dentre todos os inscritos (trans e cis), as mulheres são maioria (58%) e a Região Sudeste concentra 35% dos 8,6 milhões dos registrados, seguida pela Região Nordeste (32%). O Estado de São Paulo lidera em inscrições (1.404.362). Minas Gerais (com 948.545) e Bahia (664.698) aparecem na sequência.
As provas serão aplicadas em 5 e 6 de novembro.