Com nove unidades e de gestão federal e pública, o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, aboliu a diferenciação de uniforme por gêneros.
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Por meio de portaria publicada em 14 de setembro, a administração passou a permitir que qualquer integrante do alunado use saia, por exemplo. A medida inclui crianças a partir de 3 anos de idade. Antes, meninas deveriam usar saia e camisa branca e os meninos, calça de brim e camisa branca.
O reitor da instituição, fundada em 1837, Oscar Halac, explicou que o motivo é respeitar pessoas trans.
"Não se trata de fazer ou não distinção de gênero. Trata-se de cumprir resolução do Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT. Eu apenas descrevo as opções de uniforme; deixo propositalmente em aberto, para o uso de acordo com a identidade de gênero", disse ao site G1. Desde maio, o colégio adota o respeito a nome social.
Em 2014, os alunos fizeram um "saiaço" como forma de protesto contra a interdição a uma aluna transexual que era obrigada a usar o uniforme masculino.