Exposição conta com obras inédita de artistas de quatro Estados brasileiros (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Ceará) que dialogam com a temática LGBT.
Autora de Criança Viada, Bia Leite criou, para a mostra, Naoparanao, um conjunto de 3 pinturas figurativas 70x70cm, com referências do universo pop. Os títulos são uma homenagem ao trabalho de Pabllo Vittar.
Eduardo Mafea estreia na Transarte com imagens que sugerem uma narrativa sobre intersecções entre futebol e vivência LGBT, especificamente a vivência do homem gay.
Segundo Mafea, "quando nascemos já somos empurrados ao futebol culturalmente, e o esporte, paixão nacional e símbolo de masculinidade tóxica, se faz um instrumento de violência contra corpos e sexualidades que destoam da heteronormatividade".
Autodidata, Liz Under produz o que chama de "arte-vadia". Para a exposição, ela traz um carvão, duas litogravuras e três fotografias.
Fotógrafo e jornalista, Pedro Stephan criou um poema visual homoerótico sobre pegação gay no Parque do Flamengo, no Rio.
Lâmpadas de Mercúrio remete às vivências do próprio artista. "Sou eu que estou em todas as fotos, o ensaio é sobre tudo o que eu vivi e fui nos anos 80 ali naquele lugar” diz, maliciosamente, Stephan.