Eleito prefeito de São Paulo de forma inédita no primeiro turno, no domingo 2, e com promessa de ser acima de tudo um gestor, João Doria (PSDB) chega ao Palácio Matarazzo com promessas para LGBT.
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Em seu plano de governo registrado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Doria foi o terceiro que mais apresentou propostas para a comunidade - depois de Luiza Erundina (Psol) e Fernando Haddad (PT).
Duas das três ações previstas pelo peessedebista tratam de avançar em políticas públicas arco-íris implementadas pelas gestões anteriores. São elas:
- Ampliar o Programa Transcidadania, com o objetivo de reduzir a evasão escolar e promover a reinserção desta população no mercado de trabalho;
- Ampliar o Centro de Referência LGBT para o atendimento de vítimas de violência por orientação sexual e identidade de gênero, prestando apoio jurídico, psicológico e de serviço social.
A terceira proposta não detalha as áreas em que pode ser implementada:
- Aprimorar os protocolos de atendimento dos segmentos mais vulneráveis.
Fora as palavras escritas, em agosto, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Doria envolveu-se em polêmica ao dizer que dentre suas ações para enxugar o orçamento da Prefeitura iria diminuir o número de secretarias de 27 para 20 e citou, dentre outras, a de LGBT.
Entretanto, não há secretaria LGBT. No organograma da cidade existe a Coordenação de Políticas para LGBT - hoje sob o comando de Alessandro Melchior -, que está sob a aba da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania.
O objetivo do novo prefeito é colocar áreas como LGBT, Igualdade Racial e Pessoas com Deficiência, diretamente ligadas ao seu gabinete.