Homem que rendeu a notícia mais importante da semana no cenário político brasileiro, Adélio Bispo de Oliveira não falava só contra maçonaria e Jair Bolsonaro em suas redes sociais.
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Na tarde da quinta-feira 6, Oliveira, de 40 anos, esfaqueou o candidato do PSL à Presidência durante campanha em movimentada rua de Juiz de Fora (MG).
Em sua página no Facebook (que ganhou outras várias similares e falsas e depois foi excluída), Oliveira também mencionava a comunidade LGBT.
No dia seguinte à 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, o agressor compartilhou uma montagem com os dizeres: "Tem mais gente lutando pra dar o cu em paz do que lutando por um Brasil melhor".
Na timeline de Oliveira também é possível ver o compartilhamento de uma notícia do G1 que faz alusão à conquista de direitos de LGBT em Cuba.
Após a agressão, Bolsonaro foi atendido na Santa Casa de Juiz de Fora e transferido para São Paulo, na manhã de sexta-feira 7.
O golpe da faca perfurou em três partes o intestino delgado do presidenciável. Ele passou por vários procedimentos, como cirurgia e transfusão de sangue, e está em "boas condições clínicas", segundo boletim médico do Hospital Albert Einstein, onde Bolsonaro está internado.
Oliveira está preso desde o momento imediatamente posterior ao ataque.