Espetáculo escrito e interpretado por Ricardo Brighi fala da solidão do homem gay maduro.
História contém elementos autobiográficos e ficcionais.
"Fui vasculhar entrevistas, estudos, reportagens. A solidão é uma dor (ou não) que acompanha muitos gays, especialmente os mais velhos. Alguns aprenderam a conviver com ela e até gostam. Outros sentem o incômodo e a aflição da lacuna", explica Brighi.
Em cena, um homem de 65 anos está preso numa tarde em seu apartamento. Ele recorda o passado, questiona o presente e coloca em dúvida o futuro.
A dor da perda da jovialidade, dos amores, do desejo, da volúpia e a reflexão: como é ou pode ficar a vida de um homem gay depoiss dos 60 anos?
Texto e atuação: Ricardo Brighi. Direção: Wesley Leal. Músicos: Webster Silas e Lígia Machado. Iluminação: Éder Pires. Cenografia: Ricardo Brighi. Realização: Giostri. 50 minutos. Classificação: 16 anos.
Aviso: o espaço segue todos os protocolos sanitários recomendados contra a covid-19, incluindo capacidade reduzida de público.