Espetáculo fala de dois irmãos - um gay e um hétero - que têm embate ao visitarem o pai.
O psicanalista Richard Rosencrantz-Guildenstern Júnior (Darson) é obrigado a retornar bruscamente de sua casa à UTI de onde acabara de sair por uma complicação de saúde do pai e dá de cara com o irmão mais novo Roberto Rosencrantz-Smith (Ken), que não via há nove anos.
Antes mesmo de se cumprimentarem, preparam as armas. O duelo vai começar. Afinal, estão paramentados para tal luta-visitação. Esquecem onde estão e a razão de ali estarem e vão transformando ressentimento em amor numa batalha de histórias, palavras e silêncios, acusações e evasões, sentimentos e muito humor.
Não há autoflagelação. Pelo contrário: o que vemos são sessenta minutos de uma intensa e debochada prestação de contas entre um homem gay e um homem hétero – maduros - dando início talvez - ao último resquício de dignidade para um mundo em transformação. De todos, inclusive do pai.
A peça tem abertura declamada por Glória Pirez e tem participação especial vocal da soprano Laura de Souza.
Texto, direção, trilha sonora, cenografia, luz e figurino: Darson Ribeiro. Com Ken Kadow e Darson Ribeiro,
Suporte de movimento: Mayara Gentile. Fotografia: Walter Grieco (colaboração: Danilo Apoena). Designer gráfico: Carlos Martinez. Diagramação, web e redes sociais: Torino Comunicação. Edição/trilha: Lalá Moreira DJ. Montagem, operação de som e de luz: Alison Marinho. Auxiliar de produção: Marco Alvarenga. Colaboração de montagem: Rodrigo Souza. Assessoria de imprensa: Teatro-D.
60 minutos. Classificação: 12 anos.
Aviso: é obrigatório uso de máscara. Há redução da capacidade de público como medida para conter a covid-19.