Há um ano, nosso arco-íris estava manchado de sangue. No domingo 12 de junho de 2016, o mundo se chocou com a notícia que dezenas de pessoas - sobretudo LGBT e jovens - foram massacradas dentro de uma boate em Orlando, no Estado norte-americano da Flórida.
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Na madrugada desta segunda-feira, dezenas de pessoas prestaram homenagem às 49 vítimas fatais - algumas outras dezenas ficaram feridas - do maior ataque terrorista aos Estados Unidos desde o 11 de setembro de 2001.
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Naquela noite fatal, o norte-americano Omar Mateen entrou com fuzil e pistola automática dentro da boate Pulse, frequentada por gays, lésbicas e trans de origem latina, e começou a atirar até, três horas depois e fazendo inúmeros deles reféns, ser morto pela polícia em confronto. Em gravação ao telefone, ele disse ter agido em nome do Estado Islâmico.
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Em cerimônia privada, parentes das vítimas participaram de um ato em suas memórias que terminou às 2h20 desta madrugada, exatamente o momento em que há um ano começou o ataque.
Segundo a Agência Efe, o momento de maior emoção foi quando os nomes das vítimas foram lidos ao som de Over the Rainbow, cantada por Judy Garland em O Mágico de Oz (1939), e desde então um hino gay.
Estão previstas outras ações ao longo do dia como parte das homenagens do "Dia de Orlando Unida, Dia de Amor e Bondade". Uma delas é o ato "Orlando é amor: Recordando nossos anjos", que receberá políticos e líderes comunitários no anfiteatro do Eola Lake Park, onde terá a apresentação da cantora porto-riquenha Olga Tañón.