Recente pesquisa mostrou que, dentre os gays, os aplicativos não substituíram os encontros pessoais - seja na rua, nas boates ou saunas -, como muitos imaginam.
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De acordo com estudo da GMFA, entidade beneficente dedicada à saude de gays no Reino Unido, apenas cerca de um terço dos entrevistados - 37% - encontraram o último parceiro sexual por meio de aplicativos de pegação.
E são muitas transas? Sim, muitas! A pesquisa mostra que 58% fizeram sexo na semana anterior à data de resposta e que 14% não se lembravam do nome da última pessoa com quem foi para cama.
Mais dados? 55% se consideram versáteirs na cama e, preocupante, um terço não usou preservativo na última vez que fez sexo anal. Por falar em proteção, 51% dos entrevistados soronegativos disseram se preocupar em contrair HIV.
Discriminação ou falta de informação? Dentre os que não possuem HIV, 44% disseram que não transariam com um homem soropositivo e 23% não sabem o significa carga viral indectável (que é ter nível muito baixo de HIV no sangue, sinal de sucesso no controle do vírus e risco baixo de transmissão do agente da aids).
Para o diretor-executivo da entidade, Matthew Hodson, o estudo mostra que há necessidade de mais informação sobre os avanços do tratamento do HIV. "Dada a informação correta, podemos mudar não apenas atitudes, mas também comportamentos."
A pesquisa foi a maior já realizada pela GMFA a respeito da vida sexual de homossexuais e entrevistou 3 mil homens.