Bancada evangélica tem duas derrotas em uma semana. Entenda

Campanha para escolha do presidente da Câmara não deu certo

Publicado em 14/07/2016
Fatos recentes mostram que coletivo religioso tem perdido força
Fatos recentes mostram que coletivo religioso tem perdido força

O Deus dos parlamentares evangélicos faltou a eles na quarta 13. Em votação para a Presidência da Câmara dos Deputados, o candidato da bancada religiosa, Rogério Rosso (PSD-DF), foi derrotado. A vitória foi de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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Quando ambos foram ao segundo turno da escolha, integrantes da bancada evangélica iniciaram campanha contra Maia distribuindo imagens de requerimento assinado por ele em 2006 que pedia avaliação urgente para projeto de lei que criminalizava a discriminação por orientação sexual. 

Um dos mais atuantes foi Marco Feliciano (PSC-SP), que chegou a bater boca pelo Twitter com o colega Roberto Freire (PPS-SP). Como resposta, Freire respondeu que o requerimento, ao invés de demover-lhe do voto a Maia, fazia-o justamente não ter dúvidas em escolhê-lo. 

Rosso, que perdeu de 285 votos a 170, é da bancada evangélica e aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o qual, na semana anterior, renunciou ao cargo de presidente da casa. 

Em uma semana, foram duas grandes derrotas para os religiosos. Deus os abandonou?


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