De forma leve e poética, espetáculo trata de questões como identidade de gênero e HIV.
David (Fernando Benicchio) é um artista plástico bem-sucedido, mas em crise de criatividade. Ele decide, então, retomar a profissão do passado: garçom.
Shannon (Ricardo Almeida), que ao que tudo indica na peça anterior do autor (Amor e Restos Humanos) tinha outro nome, é uma mulher transgênero infectada pelo HIV, que sonha em fazer uma cirurgia de redesignação sexual.
Kryla (Luiza Lio), amiga de ambos, Violet (Keila Ribeiro) e Matt (Rodrigo Schorts) - casal dono do restaurante onde David vai trabalhar, Tom (Danilo Miniquelli), Benita (Renata Peron), Murray (Victor Hugo Barbosa), Ellio (Filipe Miller) e Bill (João Chianello) completam o círculo de pessoas pelas quais as duas personagens centrais mantêm relações ao longo de suas existências.
Juntos, remontam memórias e vivem o presente, para assim prosseguirem seus caminhos em busca de uma transformação e um novo sentido para suas vidas na metrópole, tão demarcada pelo caos e solidão. 150 minutos. Classificação: 18 anos.
Texto: Brad Fraser. Direção, adaptação, direção de arte e cenografia: Jean Mendonça. Assistência de direção e preparação de elenco: Denise Dietrich e Hugo Ayres. Fotografias e exposição: André Martins. Supervisão corporal: Luciana Bicalho. Supervisão vocal: Natália Fiche. Trilha sonora: Bruno Heitor e Fabio Martins Brito. Iluminação: Carol Mafra. Figurino: Ingrid Menon. Caracterização: Ricardo Almeida. Legendagem e projeção de vídeo: Jo Bittencourt. Design gráfico e publicidade: Danilo Miniquelli. Assessoria e comunicação: Sevilha Comunicação. Tradução de texto original: Fernando Benicchio. Produção executiva: Fernando Benicchio e Marcia Otto. Produção e realização: Banquete Cultural Produções Ltda.